Grupo Bom Futuro Impulsiona Agronegócio com Aquisição de R$ 1,8 Bilhão

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Pontos-Chave:

  • O Grupo Bom Futuro adquiriu duas fazendas em Mato Grosso por cerca de R$ 1,8 bilhão.
  • As propriedades, Itaipu e Tupi Barão, totalizam 43 mil hectares, com 35 mil agricultáveis.
  • A aquisição eleva a área cultivada do grupo para mais de 650 mil hectares.
  • Com 35 unidades de produção, o grupo se consolida como líder no agronegócio brasileiro.
  • Não há controvérsias reportadas sobre a aquisição, mas o valor exato pode variar ligeiramente em fontes.

O agronegócio brasileiro continua sua trajetória de crescimento, e o Grupo Bom Futuro, um dos gigantes do setor, deu mais um passo estratégico para consolidar sua liderança. Na sexta-feira, 4 de abril de 2025, a empresa anunciou a aquisição de duas grandes propriedades rurais em Mato Grosso, em um negócio avaliado em aproximadamente R$ 1,8 bilhão, pago à vista. As fazendas Itaipu, localizada em São José do Rio Claro, e Tupi Barão, em Ipiranga do Norte, pertenciam à Proterra Investment Partners, uma gestora de private equity originada da Cargill.

Detalhes da Aquisição

As duas propriedades adquiridas totalizam 43 mil hectares, dos quais 35 mil são agricultáveis, destinados principalmente ao cultivo de soja, milho e algodão. A tabela abaixo resume as características das fazendas:

FazendaLocalizaçãoÁrea Total (ha)Área Agricultável (ha)Infraestrutura Notável
ItaipuSão José do Rio Claro24.40018.000Armazém com capacidade para 500 mil sacos
Tupi BarãoIpiranga do Norte18.60010.500

Ambas as fazendas já estavam sob arrendamento pelo Grupo Bom Futuro, o que facilitou a transição para a propriedade total. O valor estimado das propriedades ultrapassa R$ 2 bilhões, mas o grupo fechou o negócio por cerca de R$ 1,8 bilhão, segundo informações publicadas pelo portal The AgriBiz.

Impacto no Crescimento do Grupo

Com essa aquisição, o Grupo Bom Futuro ultrapassa a marca de 650 mil hectares cultivados, considerando as safras de verão (safra) e inverno (safrinha). A empresa, que agora opera 35 unidades de produção em Mato Grosso, reforça sua posição como um dos maiores nomes da agricultura brasileira. A expansão não apenas amplia a capacidade produtiva, mas também fortalece a estratégia de diversificação de culturas e rotação de plantio, além de melhorar a eficiência logística, especialmente com a infraestrutura de armazenamento da Fazenda Itaipu.

Contexto do Grupo Bom Futuro

Fundado em 1982, o Grupo Bom Futuro tem uma história de crescimento contínuo no agronegócio. Liderado pelos irmãos Eraí, Elusmar e Fernando Maggi Scheffer, o grupo começou com o arrendamento de uma fazenda em Rondonópolis e hoje é reconhecido mundialmente por sua produtividade sustentável. Além da agricultura, a empresa atua em setores como pecuária, piscicultura, energia e transporte, empregando mais de 8 mil colaboradores em suas operações.

A empresa também é conhecida por seus investimentos em tecnologia e práticas sustentáveis. Em 2022, ao completar 40 anos, o grupo já somava cerca de 615 mil hectares e era considerado um dos três maiores grupos agrícolas do Brasil, segundo a Agrofy News. A aquisição recente demonstra a continuidade dessa trajetória de expansão e inovação.

O Papel do Agronegócio Brasileiro

A aquisição do Grupo Bom Futuro reflete o dinamismo do agronegócio brasileiro, que segue como um dos principais motores da economia nacional. Mato Grosso, onde o grupo concentra suas operações, é o coração da produção de grãos do país, especialmente soja e milho. A compra das fazendas Itaipu e Tupi Barão reforça a importância do estado como polo agrícola e destaca o papel de grandes conglomerados na modernização e escalabilidade do setor.

Perspectivas Futuras

Embora não haja comunicados oficiais do Grupo Bom Futuro detalhando os próximos passos após a aquisição, a estratégia da empresa sugere um foco contínuo em produtividade e sustentabilidade. A integração das novas fazendas às operações existentes deve fortalecer a capacidade do grupo de atender à crescente demanda global por alimentos e fibras, como o algodão, que já é rastreado em parcerias internacionais com empresas como Cargill e Target.

O Grupo Bom Futuro segue como um exemplo de como o investimento em tecnologia, gestão eficiente e expansão estratégica pode transformar o agronegócio em um setor cada vez mais competitivo e sustentável. A aquisição de R$ 1,8 bilhão é mais um marco na história de uma empresa que, há mais de quatro décadas, contribui para alimentar, vestir e impulsionar o mundo.

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